LIBERDADE DE EXPRESSÃO



LIBERDADE DE EXPRESSÃO

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sábado, 29 de janeiro de 2011

JESUS – O PILAR PRINCIPAL DA FÉ CRISTÃ - ESTUDO 01

AS CONDIÇÕES SOCIAIS NO TEMPO DE JESUS

INTRODUÇÃO


A Bíblia é o conjunto de livros sagrados inspirados pelo Espírito Santo, é apta para ensinar, instruir as pessoas conforme a vontade de Deus (2 Tm 3:16,17), porém não obstante, seu entendimento em várias passagens e situações se torna complicado devido a mesma, embora inspirada por Deus, foi escrita por homens usados por Deus, conforme sua cultura, sua língua e os costumes de sua época, então, torna-se um pouco complicado o entendimento em muitos casos devido à discrepância em relação aos tempos contemporâneos, levando em consideração o abismo de bem mais de mil anos em que a inspiração da Palavra de Deus foi transcrita por homens para pergaminhos, pedras etc.

Como o nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO, é humanamente falando, judeu, é importante sabermos qual era a realidade que ele viveu, como eram os costumes de sua época, sua língua, suas condições sociais, cultura, etc. para cada vez mais, chegarmos mais próximos das verdades bíblicas que o Espírito Santo quis realmente dizer neste livro sagrado que tanto amamos: A Bíblia. Este entendimento se faz necessário, devido ao grande número de falsos profetas que utilizam de vários recursos humanos, para distorcerem as verdades da bíblia alegando interpretações inspiradas pelo Espírito Santo, levando e enganando muitos crentes inocentes. (Mt 7:13-15 , Mt 24:11 e 24).

Sendo JESUS CRISTO, o PILAR DA FÉ CRISTÃ, iremos tentar aprofundar nossos estudos sobre o nosso Senhor, a começar das CONDIÇÕES SOCIAIS EM SEU TEMPO, para tentarmos entender melhor as parábolas, algumas ilustrações e até algumas atitudes dos apóstolos/discípulos quando o Novo Testamento foi escrito.



ASPECTO FAMILIAR



A) O CASAMENTO

Em todas as épocas de sua história, a vida familiar foi honrada entre os judeus por seu espírito de pureza e de sincera união. Neste, ponto, Israel deu um famoso exemplo aos novos vizinhos. Em grande parte se devia à sua superioridade religiosa. Muito antes do nascimento de Jesus , o autor do Salmo 128 cantava os encantos da vida cheia de graça.

(Ler Sl 128).

No tempo de Jesus, este piedoso e encantador ideal eram uma realidade em numerosas famílias da Palestina.

A família tem por base o matrimônio, considerado entre os povos antigos como um acontecimento sério e alegre ao mesmo tempo. Jesus alude com bastante freqüência aos costumes matrimoniais de seus compatriotas. Esses costumes persistem ainda em quase toda a Palestina. Ex. Mt 22:30; Mc 12:25. Nesta passagem revela estado passivo da mulher judia nessa grave circunstância.

A mulher não escolhia o marido, isto era cargo do seu pai, e ainda hoje, este costume continua na Palestina.

Portanto, a mulher era, de certo modo, comprada; e isto a colocava necessariamente em situação de inferioridade.

As festividades de casamento, que tinham força de lei, precediam o matrimônio e duravam, com freqüência , vários dias.

Jo 3:29 – relata o amigo do noivo ¬ - cujo o ofício era parecido como o do garçom de honra na França.

Mt 25:1-13 – Cabia a esposa preparar as festividades do casamento: tinha uma procissão solene e ruidosa que acontecia nas primeiras horas da noite, à luz das tochas e lâmpadas, para conduzir a desposada, ataviada elegantemente (Ap 21:2), até a casa de seu marido.

As festas núpciais se prolongavam por vários dias com suntuosos festins, conforme a condição dos recém-casados (Mt 22:1-11; Jo 2:1-10).

• Os parentes e amigos iam muito bem vestidos, nos seus melhores trajes (Mt 22-12).

• A poligamia embora aceita entre os judeus, era um caso excepcional.

• Já o divórcio era tolerado de forma absurda, ao ponto de os discípulos e um grande Rabino Hillel, era famoso por sua tolerância, consideravam-no por qualquer coisa.

Ex. - Se a mulher fizesse um jantar errado, era motivo de separação

- Se tivesse visto uma mulher mais bela, etc.


JESUS veio para suprimir este erro e abuso, que os homens estavam fazendo devido a lei de Moisés pela dureza dos corações.



Meditação:


  Como podemos perceber a cultura cristã foi altamente influenciada pela cultura judaica, e entendendo estes aspectos podemos compreender muitos costumes que temos. Muitas coisas mudaram, outras, nem existem mais. Nossa sociedade é do tempo: Pós-Moderna, muitos costumes pagãos e profanos estão entrando cada vez mais nas famílias cristãs.

   Hoje as pessoas namoram vários parceiros, transam, “juntam os panos”, e acham isto normal, ou até mesmo, estão tão cauterizados seus corações que o fato de pecar não as incomodam mais.
   A IMCOMPATIBILIDADE DE GÊNIO, está sendo cada vez mais motivos de separação, está pior do que no tempo de Jesus... ou no mínimo muito semelhante. Mt 5:31-32; Mt 19:3-10.
    Portanto, depois de Cristo, a decisão em crer em nossos corações e tê-lo como Senhor e Salvador de nossas vidas, a segunda decisão mais importante é com quem iremos nos casar, pois casamento é coisa séria e não pode ser levado de qualquer maneira, tem que ter responsabilidade, humildade, ponderação e SABEDORIA, etc., para poder ter um relacionamento harmônico e feliz.



B) OS FILHOS



- Os filhos, principalmente os masculinos, eram ardentemente desejados pelos hebreus (Jo 16:21), Sl 127:3-5; 128:3-4. (uma família com muitos filhos era uma família abençoada).



- A esterilidade era atribuída somente à mulher, e isto era considerado opróbrio (ofensa grosseira) , era o caso de Ana (1Sm 1:18; Lc 1:28-29).



Jesus em algumas parábolas pregava o amor mútuo deveria imperar na família, especialmente entre pais e filhos (Mt 10:37; Lc 11:13).


C) A EDUCAÇÃO DOS FILHOS



Como a Bíblia não faz alusão de forma especial à educação das crianças, recorremos à escritos de teólogos e historiadores como: Fílon (teólogo) e Flávio Josefo (historiador) e em ambas literaturas constam informações sobre o assunto.

A educação Judaica era muito esmerada no que diz respeito à religião, sem descuidar da cultura intelectual.

Como diz Fílon “Os judeus consideravam suas leis como revelações divinas”.

Por isto é que mal a criança deixava as fraldas, seus pais e mestres lhes ensinavam a crer em Deus, único Criador do mundo. Josefo também diz que toda criança judia recebia tal instrução religiosa desde que passava a tomar conhecimento das coisas. Os pais israelitas se empenhavam e muito nesta tarefa, devido a isso as crianças freqüentavam as escolas elementares, que conforme o Talmude *, existiam naquela época em todo o território da Palestina, esta casas chamavam-se Beh-há-Sépher, Casa do Livro. As crianças aprendiam a ler e raramente a escrever, aprendiam lendo os pergaminhos contendo passagens da bíblia hebraica. Por isso é que Paulo escreve a Timóteo:

“Filho de mãe judia: Desde criança conhecestes as Sagradas Escrituras. (2 Tm 3:15).

Nas povoações pequenas onde não era possível estabelecê-las, as crianças se reuniam na sinagoga, onde o ancião ensinava a certas horas o que ele podia. E mesmo quando os alunos se tornavam maiores, seu estudo principal era a lei, que sempre lhes era ensinada com afinco.

Devido a estas informações, pode-se afirmar que os Apóstolos galileus, não eram tão incultos assim, não tinham uma escrita robusta, porém conheciam a Lei desde criança, conforme a tradição, não a conheciam como os Mestres formados nos grandes centros religiosos de Israel, mas conheciam bastante de sua religião.



Meditação:



   O fato é que os judeus são um povo forte, pois, conhecem muito bem o que norteia a sua crença, a sua fé, e se esmeram nisto, e nós cristão que possuímos a plena verdade em Cristo, pois se o VT é revelação de Deus, o NT , também, pois um completa o outro, e nós temos a revelação completa e a tratamos muitas vezes com descaso.

   Temos que buscar em Deus a sabedoria, para podermos criar os nosso filhos da maneira que ele venham a conhecer a Deus através de nossas vidas, e buscarmos nas Escrituras Sagradas o conhecimento para ser aplicado com a Sabedoria Divina.


- Criação de filhos: Pv 22:6; Ef 6:1-4 (para refletir)


D) O RELACIONAMENTO COM OS IRMÃOS ISRAELITAS

Geralmente, devido a religião e além do vínculo de sangue (mesmo povo), os judeus mantinham entre si, relações de sincera e cordial amizade. Particularmente as classes populares se amavam como membros da mesma família, auxiliando-se generosamente.

A forma de saudação era simples: Shalom “a paz seja contigo”, e assim Jesus saudava os seus discípulos: Lc 24:36; Jo 20:19-21,26. Paulo e Pedro em todos as suas epístolas começam assim. E quem respondia, respondia assim: Contigo seja a paz.

Era comum o cumprimento através do beijo no rosto, também entre homens: Ósculo Santo, quando se encontravam ou se despediam (Mt 26:48-49). Porém a classe superior (Sacerdote, doutores da lei, de fariseus e de cidadãos mais ricos e influentes), não gostava de cumprimentar os mais pobres (“o povo da terra”), pois se julgavam superiores (Jo 7:49; Mt 9:11).


Meditação:


A soberba, arrogância e a inveja são fontes malignas que destroem os relacionamentos, portanto, se colocar-mos os ensinamentos bíblicos em prática, seremos cristãos melhores e com um relacionamento saudável entre os irmãos, pois, cada vez mais vemos crentes disputando com crentes, igrejas querendo ser melhores do que as outras, e isto não provêm de Deus, temos que buscar em Deus para nos fortalecer, dando graça e sabedoria, te tal forma que até quando formos tomar uma posição com relação às coisas “erradas”, possamos fazê-lo com amor.


Shalom Adonai

Leumane Rabelo