Chegamos em mais um fim de ano, mais um Natal...
Shoppings, ruas, lojas, casas enfeitadas, muitas com a mesa farta de comida, outras com um simples jantarzinho e muitas e muitas outras quase que sem nada para comer.
Natal é uma data onde dificilmente alguém fica totalmente sem ter o que comer alguma coisa, porque o "espírito de caridade " move corações de uma multidão para repartir com dos mais necessitados. Familiares choram suas mágoas, perdoam, pede perdão (quando isso acontece), alguns não bebem álcool até a meia-noite em "respeito" ao natal.
Troca de presentes são a marca de um capitalismo selvagem, o "espírito natalino" moderno resume-se em presentear o ser humano, em pedir para o papai noel e não para o Papai do Céu.
Em um país que se diz cristão, infelizmente a marca do Natal é mais Pagã do que Cristã, e isso se agrava após às 24h.
O que diferencia os cristãos genuínos, os que são discípulos de Cristo, entre os demais das multidões em nossa sociedade é um retrado do que é relatado nos Evangelhos, muitos O buscam pelo o que Ele pode proporcionar materialmente, físicamente, mas não O buscam pelo o que Ele é e o que pode proporcionar espiritualmente.
MULTIDÕES - a centralidade do natal é o Papai Noel, prova disso é o capitalismo selvagem presente nas festas, onde todos ganham presentes e o aniversariante Jesus Cristo, apenas uma "pequena oração/reza" em família e isso antes de encherem a cara de cachaça e logo após já planejarem as farras de Ano Novo e Carnaval, dentre outras o coisas a mais.
DISCÍPULOS - o significado do Natal perdura sempre durante todo o ano em uma vida em busca por santidade, em fazer a vontade de Deus, uma vida marcada pelo arrependimento genuíno onde as "caridades" não são apenas em datas onde o emocional está sensível e propício para tal ação, nem como para merecer algo espiritual ou a própria salvação. Os verdadeiros discípulos de Cristo, creem realmente que Ele é o DEUS encarnado (Jo 1:1 e 1:14) e não apenas um "Mestre a ser seguido e imitado".
Que neste Natal de 2013, possa ser oportuno paras as Multidões refletirem e buscarem a Deus verdadeiro, e verdadeiramente o busquem com o objetivo de se tornarem Discípulos, e que os Discípulos levem a sério o discipulado, uma vida de Cruz, com temor e fervor de espírito.FELIZ NATAL
Shalom Adonai.
Um espaço onde será compartilhado textos e pensamentos,sobre diversos assuntos com a finalidade de informar, esclarescer e questionar, dentro de um abiente de respeito e de liberdade.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".terça-feira, 24 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
A EXPRESSÃO MAIS OUSADA DE UM CRISTÃO
Texto
Base: 1 Co 11:1
“Sejam meus imitadores como eu sou de
Cristo”
INTRODUÇÃO
Toda
geração é marcada por ter seus ícones, seus “ídolos”, com sua forma de vestir,
falar e agir.
Como que podemos ver na:
·
Geração: “sexo, drogas e rock in roll” com
suas bandas famosas;
·
A geração paz e amor (Bob Marley, Raul
Seixas, Caetano Veloso) – a galera que começou a popularizar a curtição da onda do
baseado de maconha.
·
Da brilhantina, calça de boca de sino;
·
A geração Coca-cola na década de 80,
encabeçada pela banda brasiliense, Legião Urbana, com uma característica de
questionar o sistema com músicas inteligentes e irreverentes;
·
Geração das diretas já, dos Cara Pintada, até
chegarmos à geração pós-moderna com seus fank’s e forrós apeladores para a
sensualidade e sexualidade, além da apologia ao homossexualismo, drogas, etc.
Segundo,
a pedagoga, Jussara de Barros, da Equipe Brasil
Escola:
Por volta dos três, quatro anos de
idade é comum que as crianças imitem irmãos, primos ou amigos durante as
brincadeiras, o que é normal.
Isso acontece porque a criança começa a
identificar, a perceber que as pessoas são diferentes.
Para formar a sua identidade passa
então a experimentar novas emoções, sensações, buscando reconhecer aquilo que
gosta e o que não gosta.
Durante toda a vida nos baseamos em
outras pessoas, fatos ou coisas, seguindo exemplos, buscando referências que
vão ao encontro de nossos objetivos. Com crianças e jovens isso também
acontece, porém, de forma mais evidente.
Em meio a tantos distúrbios comportamentais da comunidade
cristã de Corinto, como podemos verificar ao longo do capítulo 10 - tais como IMORALIDADE SEXUAL, IDOLATRIA, POSTURA
INCORRETA QUANTO ÀS FESTAS PAGÃS IDÓLATRAS E COMO O MAU USO DA LIBERDADE
CRISTÃ, pois os corintos continuavam a imitar os povos pagãos - o Apóstolo
Paulo, faz uso da
A EXPRESSÃO MAIS OUSADA DE UM CRISTÃO
“SEJAM
MEUS IMITADORES COMO SOU DE CRISTO”
Aprendemos com o APÓSTOLO PAULO, algumas lições:
1º) NÃO É ERRADO SER REFERENCIAL PARA PESSOAS
Pessoas imitam seus referenciais.
Referenciais
ajudam no caminho rumo a qualquer propósito nas diversas áreas da vida secular:
Bons profissionais, bons professores, bons pais, etc.
Todos
nós podemos ser referenciais em determinada área para alguém, isso é fato.
O
próprio Jesus disse para seus discípulos em Mateus 5:14:
“Vós sois a
luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;”
Ser Luz, é ser Referencial.
2º) TENHA REFERÊNCIAIS COM NOTÓRIA TRANSFORMAÇÃO
DE VIDA
O que conhecemos da vida
de Paulo é mais que suficiente para admirarmos
esse servo do Senhor. Ele nasceu em Tarso, uma das maiores cidades
da época, enquanto Saulo, era rico, culto
e arrojado na perseguição aos cristãos, até ter sido alcançado pela Graça do
Senhor Jesus Cristo, e tornou-se: Paulo
- o Apóstolo dos Gentios, portanto,
de assassino e perseguidor da igreja, passou a ser, perseguido, sofredor pela igreja e grande pregador do
Evangelho – TRANSFORMAÇÃO DE VIDA.
Infelizmente, no
meio cristão, os escândalos e o mau testemunho têm aumentado nos últimos anos, de
forma muito triste, com isso a quantidade de bons referenciais na atualidade,
tem diminuído quase que proporcionalmente, e como conseqüência, uma idéia equivocada tem adentrado a igreja cristã: “Não
devemos olhar para o homem, e somente
pra Deus”.
Esta idéia está equivocada, porque nos deixa acomodado
quanto à observância de que o Evangelho de Cristo é manifestado na vida do homem
por Ele alcançado.
Este conceito está equivocado porque se não acreditamos
que o Evangelho transforma verdadeiramente o caráter dos Escolhidos, nossa fé
não é verdadeira;
3º) UMA PESSOA SERÁ REFERENCIAL ENQUANTO CRISTO
FOR A SUA REFERÊNCIA
O próprio
Apóstolo Paulo afirma isso, colocando que ele era imitador de Cristo, por isso,
que as pessoas podiam imitá-lo.
Um cristão “luz do mundo” só será
luz se a única luz que o iluminar for a Luz do mundo - JESUS CRISTO
João 8:12 “Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem
me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.”
CONCLUSÃO
Concluímos que somos
o que somos devido aos vários referencias que temos e seguimos ao longo de nossa vida. Quanto mais nossos
referenciais forem parecidos com Cristo, mais pareceremos também com Cristo, e
assim, seremos referenciais para outras pessoas e marcaremos uma geração.
Para isso devemos despojar de nossos interesses
egocêntricos e procurar agir como o
próprio Apóstolo Paulo procurava agir:
1 Co 10:32,33 “Não vos torneis causa de tropeço
nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus, assim
como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu
próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos.”
Ser
imitador de Cristo, é simplesmente ter um coração humildemente servo, sem
soberba e dando a primazia a nossos irmãos, é procurarmos sermos abençoadores e
não querermos toda hora e somente sermos abençoados.
“SEJAM
MEUS IMITADORES COMO SOU DE CRISTO”
É A EXPRESSÃO MAIS OUSADA DE UM CRISTÃO
E REQUER AUTORIDADE E VIDA DE CRUZ
Shalom Adonai
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
SALVAÇÃO - A MENSAGEM PARA A NOSSA GERAÇÃO
Texto Base: Lucas 3:6-14
5 Todo vale se encherá, e se abaixará todo
monte e outeiro; o que é tortuoso se endireitará, e os caminhos escabrosos se
aplanarão;
6 e
toda a carne verá a salvação de Deus.
INTRODUÇÃO
Ao acompanharmos a História de
Israel, o povo de Deus, ao longo do Antigo Testamento, verificamos que é
formada por muitos altos e baixos e, todas as vezes que o povo se desviava do
caminho do SENHOR, Deus mandava um profeta para alertá-los sobre o pecado e uma
possível punição caso não houvesse arrependimento. Geralmente, esses pecados
eram de Idolatria e Impureza sexual.
Nos
tempos de João Batista não se ouvia a Voz Profética de Deus aproximadamente por
400 anos, foi então que Deus usa este profeta para falar novamente com o Seu
povo.
Neste
Período de 400 anos, Israel esteve subjugada por, três nações pagãs: Egito,
Síria e finalmente por Roma.
Nos
dias de João Batista, Israel sofria forte opressão Política, Militar e
Econômica: Não tinha controle sobre seu próprio território, sofria abusos
violentos por parte dos soldados romanos e era obrigada a pagar Impostos
altíssimos.
Somente
na Religião é que Roma não fazia questão de controlar porque temia uma
revolução religiosa por parte de fanatismo religioso.
A religião de
Israel estava comprometida com a influência Romana, pois o Sumo Sacerdote
estava aliançado com o governo Pagão: era uma liderança Avarenta, Mentirosa e
Manipuladora, com isso, cada vez mais os princípios israelitas ficavam mais
superficiais, cada vez mais era apenas na aparência e não o coração que
expressava o amor por Deus.
No
meio desta turbulência nacional é que Deus levanta o Profeta João Batista - que significa: “a graça de Jeová.”
Sua função
era o cumprimento das profecias de Isaías
40:3, Ml 3:1:
- Preparar o
caminho para o Cristo – Messias;
- Anunciar e
atestar quem era o Messias – o SALVADOR.
Devido
toda esta opressão política e econômica o POVO esperava um SALVADOR político
que viria trazer ESPADA E JUÍZO sobre os inimigos de ISRAEL, ou seja uma
SALVAÇÃO FÍSICA E TEMPORAL APENAS. Devido a este pensamento é que ISRAEL, até
os dias ATUAIS, não consegue entender a REVELAÇÃO BÍBLICA que APONTA PARA JESUS
COMO O MESSIAS – O CRISTO.
Este cenário
é muito parecido com o que temos na atualidade, e vimos isso se agravar a cada
dia.
Assim como o Profeta João Batista antecedeu a primeira
vinda de Jesus, uma GERAÇÃO PROFÉTICA COM O MESMO ESPÍRITO DE JOÃO BATISTA E DO
PROFETA ELIAS, SE LEVANTARÁ PARA ANUNCIAR A SEGUNDA VINDA DE CRISTO.
O MUNDO VERÁ A SALVAÇÃO ATRAVÉS DE DOIS ASPECTOS:
I – ATRAVÉS DA POSTURA DA GERAÇÃO PROFÉTICA DE JOÃO BATISTA (VV. 2b, 3)
1 - É a geração que OUVE A VOZ DE DEUS;
2 - É uma geração totalmente FOCADA no compromisso, na
ousadia, na disposição e na intensidade em pregar a verdadeira mensagem
Bíblica, sem distorções e barganhas.
3 - É a geração
que antecederá a segunda vinda de Cristo, assim como João antecedeu a primeira.
Lucas 3:16 – anuncia a vinda de Jesus
Mt 24:14
“E este evangelho do reino será pregado
no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
4 - João Batista vinha de família sacerdotal, e era cheio
do Espírito Santo Lc 1:15, e não foi iníquo igual aos filhos de Eli (Hofni e
Finéias) que profanavam o Templo de Deus
(I Sm 2:12).
5 - É uma geração que tem o mesmo poder e
espírito de Elias (Luc 1:17) – Isto significa que não aceita os ensinos e
influências de Jezabel, como nos tempos do Rei Acabe, duramente combatido pelo
profeta de Deus – Elias. (I Rs 21) – A Geração que Faz o Fogo de Deus Descer.
6 - Geração desprendida de bens materiais (isto significa que seu coração
não está no Dinheiro, e sim em Deus) – João vivia uma vida simples desprovida
de ostentação de riqueza e luxúria.
7 - É uma geração que não negocia valores Espirituais,
compactuando com o pecado a sua volta.
II – ATRAVÉS DA MENSAGEM DA GERAÇÃO DE JOÃO BATISTA –
(VV. 3b,
4 e 5, 7,8, 11,13 e 14 )
1)
A mensagem de João é uma prévia da mensagem de Cristo
e dos Apóstolos:
O EVANGELHO DE JESUS COMEÇA PELA
PALAVRA: ARREPENDIMENTO.
Mt 4:17 “Desde então começou Jesus a pregar, e a
dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.”
At :38
“Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito
Santo”.
2)
ARREPENDIMENTO – grego Metanóia (metanoeo) – Mudança
de Mente.
- É quando você tem uma tristeza profunda no coração
por ter violado algum princípio de Deus, e este sentimento faz com que tome uma
decisão, uma atitude de: voltar-se para longe do pecado e ir em direção à Cristo.
Arrependimento é diferente de remorso - o primeiro é marcado por transformação de vida, o segundo é apenas uma tristeza momentânea sem transformação ou luta contra o pecado.
- O Verdadeiro ARREPENDIMENTO SÓ PODE OCORRER POR
INFLUÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO (Jo 16:8)
Lucas 5:32 “eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento.”
Lucas 15:7 “Digo-vos que assim haverá
maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove
justos que não necessitam de arrependimento.”
Exemplo: Lucas
15:17-20 – Arrependimento do Filho Pródigo.
Arrependimento verdadeiro gera
mudança nas atitudes do dia-a-dia;
A MUDANÇA DE VIDA ATRAVÉS DO
ARREPENDIMENTO É A MAIOR CARACTERÍSTICA
DE UMA PESSOA REALMENTE SALVA POR JESUS.
3)
PORQUE
PRECISAMOS DE ARREPENDIMENTO? V. 07
John
Wesley diz:
“o arrependimento
que é a convicção de nossa mais extrema pecaminosidade, culpabilidade, e
impotência; e que precede nosso recebimento do reino de Deus que, nosso Senhor,
observa, está 'dentro de nós';
e uma fé, por meio da qual recebemos aquele reino; até mesmo, retidão, paz e
alegria no Espírito Santo. “
PORQUE
TODOS NÓS SOMOS PECADORES,
ISTO
NÃO PODE GERAR ORGULHO, E SIM TRISTEZA
Rm 3:23 Porque todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Jó 42:5,6 - Com os ouvidos eu ouvira
falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.
Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
João
chama de VÍBORAS uma Multidão de pessoas que incluía Religiosos “Crentes” ou Excluídos
da Sociedade (Pagãos ou demais religiões), isso percebemos ao ler o mesmo
relato em Mateus e Marcos.
a)
TODOS NÓS SOMOS
PECADORES, e não importa se estamos exercendo ou não a nossa “Religião”, fato é
que o ARREPENDIMENTO diante de Deus é uma atitude de humildade reconhecendo
nossas falhas.
b)
O PECADO NIVELA
TODOS OS HOMENS – por isso é que não podemos nos achar melhores do que outros
que ainda não conhecem a Jesus e estão atolados no pecado.
c)
Justamente por
termos consciência de que também somos pecadores e lutaremos sempre contra o
pecado, é que temos que olhar com compaixão para com aqueles que estão nas
trevas.
d)
Quantas vezes
somos maliciosos em nossos pensamentos e venenosos em nossas palavras?
e)
Quantas vezes
maltratamos o próximo, principalmente de nossa família?
f)
Será que em
alguma situação compactuamos com mentiras, por menor que seja?
g)
A falta de
compreensão e a omissão também é um pecado, porque reflete nosso caráter
egocêntrico.
2 Cr. 7:14 “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e
buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do
céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
CONCLUSÃO
O mundo VERÁ a Salvação através dos SALVOS POR CRISTO.
Os salvos são todos aqueles que
ouviram:
1)
Que ouviram e atenderam ao chamado do Evangelho, as
boas novas:
2)
Os salvos são os que Cristo resgatou das trevas e
trouxe para o mundo da verdadeira Luz.
3)
A pessoa Salva conseqüentemente demonstra em Amor, nas
suas atitudes para com o seu próximo.
4)
O Salvo anda em Fé, ou seja, obediência a Deus;
5)
Salvos são
todos os que NÃO se dobraram para Satanás e para o Pecado,
6)
São os que permanecem na Promessa de Deus;
7)
São os que São Selados Pelo Espírito Santo !!!
8)
São os que foram constrangidos em amor pelo Espirito
Santo, e confessam o Senhorio de Cristo
em suas vidas.
9) São os Eleitos desde a fundação do Mundo, segundo o beneplácito da vontade do SENHOR.
A SALVAÇÃO É CONSEQUÊNCIA DO
SENHORIO DE CRISTO EM NÓS.
Lc 2:8 E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também
o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus;
Rm 10:9 Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;
I João 1: 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça.
I João 4: 15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece
nele, e ele em Deus.
Que o Espírito Santo de Deus ,
possa aplicar essas verdades bíblicas em seu coração.
Shalom Adonai.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
O QUE É UM "REFORMADO"?
O QUE É UM "REFORMADO"?
O crescimento do interesse pela fé reformada em todo o mundo é um fato que tem sido notado aqui e ali pelos estudiosos de religião. Crescem em toda a parte a publicação de literatura reformada, o ingresso de estudantes em seminários e instituições reformadas, a realização de eventos, o surgimento de novas igrejas e instituições de ensino reformadas e o número de pessoas que se dizem reformadas, especialmente oriundas de denominações pentecostais.
Como se trata de um rótulo, é preciso definir “reformado.” Por “reformado” entendo aquele que adere a uma das grandes confissões reformadas produzidas logo após a Reforma protestante no século XVI, aos cinco grandes pontos dessa Reforma, que são Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides, Solus Christus e Soli Deo Gloria e aos chamados “Cinco Pontos do Calvinismo,” resumidos no acrônimo TULIP (Depravação total, Eleição incondicional, Expiação limitada, Graça irresistível e Perseverança final).
A Reforma produziu movimentos associados aos seus grandes líderes, os quais concordariam substancialmente entre si quanto aos “solas” e o TULIP, mas que divergiram em outros pontos. Refiro-me a luteranos, zuinglianos e calvinistas. Com o passar do tempo, o nome “reformado” foi se associando mais e mais aos calvinistas, de maneira que, de maneira genérica, os termos “reformado” e “calvinista” são usados hoje como similares.
Existe, todavia, um grande número de igrejas que são da "tradição reformada" mas que já não creem de maneira ortodoxa quanto a estas doutrinas. Geralmente essas igrejas não estão experimentando esse crescimento, mas um esvaziamento, como a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos e outras denominações historicamente ligadas à Reforma, mas que já não professam seus postulados. Por outro lado, da África, Coréia, China, Indonésia, por exemplo, chegam relatórios do florescimento calvinista. É claro que o calvinismo acaba recebendo diferentes interpretações e expressões em tantas culturas variadas, mas os pontos centrais estão lá.
Isso não quer dizer que os reformados são muito numerosos, comparados com pentecostais e arminianos, por exemplo. O que eu quero dizer é que os relativamente poucos reformados têm experimentado um crescimento que já chama a atenção de muitas denominações e tem provocado alertas da parte de seus líderes.
A ressurgência calvinista nos Estados Unidos não está ocorrendo somente entre os Batistas, mas entre muitas outras denominações. Um dos motores é o ministério de pastores reformados populares, como John Piper, R. C. Sproul, Mark Driscoll, J. C. Mahaney, Paul Washer , Tim Keller, Kevin DeYoung e John MacArthur, entre outros. Os eventos promovidos por eles recebem milhares de pastores de todas as denominações e seus livros são traduzidos em dezenas de línguas, inclusive em português. No Brasil temos quase todos os títulos destes autores.
Mas, o interesse maior na fé reformada no Brasil parece ser da parte dos pentecostais. Cresce a presença de pastores e líderes pentecostais nos grandes eventos reformados no Brasil. Cresce também o número de pentecostais que estão adquirindo literatura reformada. E cresce o número de igrejas pentecostais independentes que estão nascendo já com uma teologia influenciada pelo calvinismo. Algumas denominações pentecostais também vêm recebendo a influência calvinista a passos largos.
O ministério de editoras que publicam material reformado, como a Editora Cultura Cristã, a Fiel e a Publicações Evangélicas Selecionadas, por exemplo, tem servido para colocar as obras de reformados brasileiros e internacionais nas mãos dos evangélicos brasileiros ávidos por uma teologia consistente, e cansados dos excessos do neopentecostalismo e da aridez do liberalismo teológico.
Não tenho uma explicação definitiva para esse fenômeno do retorno da TULIP. No mínimo, é curioso que uma fé tão perseguida e odiada como o calvinismo, de repente, passe a ter mais aceitação. Poucos, na história da Igreja, foram tão mal entendidos, distorcidos, vilipendiados, odiados e amaldiçoados quanto João Calvino. Chamado de tirano, déspota, incendiário de hereges, frio, duro, determinista, criador do capitalismo selvagem, Calvino tem sofrido mil mortes nas mãos de seus detratores, os quais, na maioria das vezes, nunca leram sequer uma de suas obras, e que formaram sua opinião lendo obras de críticos.
Somente espero que, à medida que o movimento cresce no Brasil, os reformados aprendam a reter o que é essencial e bíblico na Reforma, sem tornar em matéria de fé aquilo que pertenceu a séculos passados em outras culturas, como, infelizmente, já tem acontecido no Brasil com alguns grupos. Que eles lembrem que a fé bíblica, que é a fé da Reforma, também pode se expressar dentro da rica e variada cultura brasileira.
Autor : Rev. Augustos Nicodemos
O crescimento do interesse pela fé reformada em todo o mundo é um fato que tem sido notado aqui e ali pelos estudiosos de religião. Crescem em toda a parte a publicação de literatura reformada, o ingresso de estudantes em seminários e instituições reformadas, a realização de eventos, o surgimento de novas igrejas e instituições de ensino reformadas e o número de pessoas que se dizem reformadas, especialmente oriundas de denominações pentecostais.
Como se trata de um rótulo, é preciso definir “reformado.” Por “reformado” entendo aquele que adere a uma das grandes confissões reformadas produzidas logo após a Reforma protestante no século XVI, aos cinco grandes pontos dessa Reforma, que são Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides, Solus Christus e Soli Deo Gloria e aos chamados “Cinco Pontos do Calvinismo,” resumidos no acrônimo TULIP (Depravação total, Eleição incondicional, Expiação limitada, Graça irresistível e Perseverança final).
A Reforma produziu movimentos associados aos seus grandes líderes, os quais concordariam substancialmente entre si quanto aos “solas” e o TULIP, mas que divergiram em outros pontos. Refiro-me a luteranos, zuinglianos e calvinistas. Com o passar do tempo, o nome “reformado” foi se associando mais e mais aos calvinistas, de maneira que, de maneira genérica, os termos “reformado” e “calvinista” são usados hoje como similares.
Existe, todavia, um grande número de igrejas que são da "tradição reformada" mas que já não creem de maneira ortodoxa quanto a estas doutrinas. Geralmente essas igrejas não estão experimentando esse crescimento, mas um esvaziamento, como a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos e outras denominações historicamente ligadas à Reforma, mas que já não professam seus postulados. Por outro lado, da África, Coréia, China, Indonésia, por exemplo, chegam relatórios do florescimento calvinista. É claro que o calvinismo acaba recebendo diferentes interpretações e expressões em tantas culturas variadas, mas os pontos centrais estão lá.
Isso não quer dizer que os reformados são muito numerosos, comparados com pentecostais e arminianos, por exemplo. O que eu quero dizer é que os relativamente poucos reformados têm experimentado um crescimento que já chama a atenção de muitas denominações e tem provocado alertas da parte de seus líderes.
A ressurgência calvinista nos Estados Unidos não está ocorrendo somente entre os Batistas, mas entre muitas outras denominações. Um dos motores é o ministério de pastores reformados populares, como John Piper, R. C. Sproul, Mark Driscoll, J. C. Mahaney, Paul Washer , Tim Keller, Kevin DeYoung e John MacArthur, entre outros. Os eventos promovidos por eles recebem milhares de pastores de todas as denominações e seus livros são traduzidos em dezenas de línguas, inclusive em português. No Brasil temos quase todos os títulos destes autores.
Mas, o interesse maior na fé reformada no Brasil parece ser da parte dos pentecostais. Cresce a presença de pastores e líderes pentecostais nos grandes eventos reformados no Brasil. Cresce também o número de pentecostais que estão adquirindo literatura reformada. E cresce o número de igrejas pentecostais independentes que estão nascendo já com uma teologia influenciada pelo calvinismo. Algumas denominações pentecostais também vêm recebendo a influência calvinista a passos largos.
O ministério de editoras que publicam material reformado, como a Editora Cultura Cristã, a Fiel e a Publicações Evangélicas Selecionadas, por exemplo, tem servido para colocar as obras de reformados brasileiros e internacionais nas mãos dos evangélicos brasileiros ávidos por uma teologia consistente, e cansados dos excessos do neopentecostalismo e da aridez do liberalismo teológico.
Não tenho uma explicação definitiva para esse fenômeno do retorno da TULIP. No mínimo, é curioso que uma fé tão perseguida e odiada como o calvinismo, de repente, passe a ter mais aceitação. Poucos, na história da Igreja, foram tão mal entendidos, distorcidos, vilipendiados, odiados e amaldiçoados quanto João Calvino. Chamado de tirano, déspota, incendiário de hereges, frio, duro, determinista, criador do capitalismo selvagem, Calvino tem sofrido mil mortes nas mãos de seus detratores, os quais, na maioria das vezes, nunca leram sequer uma de suas obras, e que formaram sua opinião lendo obras de críticos.
Somente espero que, à medida que o movimento cresce no Brasil, os reformados aprendam a reter o que é essencial e bíblico na Reforma, sem tornar em matéria de fé aquilo que pertenceu a séculos passados em outras culturas, como, infelizmente, já tem acontecido no Brasil com alguns grupos. Que eles lembrem que a fé bíblica, que é a fé da Reforma, também pode se expressar dentro da rica e variada cultura brasileira.
Autor : Rev. Augustos Nicodemos
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Reforma Protestante – Deus providenciou e o homem se esforça para estragar
Dia 31/10/1517, Martinho Lutero na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, afixou suas 95 teses contra o império religioso papal da igreja católica romana, dentre elas a refutação (respaldada apenas nas Escrituras Sagradas – Sola Scriptura) da infabilidade e supremacia do Bispo de Roma, da venda (comércio) de indulgências e a idolatria desenfreada e explícita através da adoração/veneração de imagens, dentre outras tantas.
Este acontecimento histórico que marcou uma época, sacudiu o interesses políticos/religiosos principalmente do mundo ocidental e tem, graças a Deus, perpetuado de geração em geração, teve como precursores religiosos piedosos como John Wycliffe, no século XVI , Jan Huss, que em 1410, onde foi excomungado e queimado vivo, morreu cantando cântico de adoração somente a Jesus Cristo.
De alguns anos para cá tem se intensificado influências de doutrinas estranhas às Escrituras Sagradas, como exemplo a Teologia da Prosperidade de Hagin e Cia, juntamente com um alto sincretismo religioso tem assolado vertentes “evangélicas”, uma idolatria à líderes religiosos, (infabilidade das diversas “visões” dos “apóstolos contemporâneos” e cantores gospel), ou seja, muitos tem caído na mesma armadilha combatida por Lutero, seus precursores e seus contemporâneos no século XVI, porém com uma roupagem um pouco diferente ou camuflada.
A necessidade de recuperar os princípios reformados e concomitantemente alinhar à linguagem contemporânea é urgente e possível, mesmo porque, não tem como viver como nos tempos de 1500, mesmo estilo musical, de expressão, etc, simplesmente por fatores sócio-cultural-antropológico etc, que são inegáveis.
Outro aspecto lamentável é que em vez de hoje ser um dia para comemorar o retorno da Igreja de Jesus Cristo à Escritura Sagrada, muitos cristãos estão participando de festas pagãs, como o tal do Halloween – dias das bruxas, mais divulgada nos EUA, um país que já foi cristão realmente em sua confissão.
Um clamor surge dos que valorizam a Palavra de Deus, dos que estão baseados nos princípios fundamentais resgatados na Reforma Protestante, dos remanescentes: Deus traga-nos um avivamento através de uma nova Reforma Bíblica.
A Reforma Protestante sim, foi Deus que providenciou, mas infelizmente, o homem tem deturpado ao decorrer dos anos , como sempre.
Shalom Adonai.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
FORMAÇÃO DA BÍBLIA
MÓDULO I
“Creio, logo penso.” (Santo Anselmo,
Séc. XII)
Introdução
A
Bíblia é um livro singular. Trata-se de um dos livros mais antigos do mundo e,
no entanto, ainda é o bestseller mundial por excelência. É produto do
mundo oriental antigo; moldou, porém, o mundo ocidental moderno. Tiranos houve
que já queimaram a Bíblia, e os crentes a reverenciam. É o livro mais
traduzido, mais citado, mais publicado e que mais influência tem exercido em toda
a história da humanidade.
Afinal, que é que constitui esse caráter inusitado da Bíblia? Como foi que
ela se originou? Quando e como assumiu sua forma atual? Que significa
"inspiração" da Bíblia?
Este estudo auxilia grandemente a compreensão dos fatos da
Bíblia. Um ponto importante nele é a história da Bíblia mostrando como chegou
ela até nós. A necessidade desse estudo é que, sendo a Bíblia um livro divino,
veio a nós por canais humanos, tornando-se, assim, divino-humana, como também o
é a Palavra Viva - Cristo -, que se tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap
19.13).
Pela Bíblia, Deus fala em linguagem humana, para que o homem
possa entendê-lo. Por essa razão, a Bíblia faz alusão a tudo que é terreno e
humano. Ela menciona países, montanhas, rios, desertos, mares, climas, solos,
estradas, plantas, produtos, minérios, comércio, dinheiro, línguas, raças,
usos, costumes, culturas, etc. Isto
é, Deus, para fazer-se compreender, vestiu a Bíblia da nossa linguagem, bem
como do nosso modo de pensar. Se Deus usasse sua linguagem, ninguém o
entenderia. Ele, para revelar-se ao homem, adaptou a Bíblia ao modo humano de
perceber as coisas. Então, o autor da Bíblia é Deus, mas os escritores
foram homens. Na linguagem figurada dos Salmos e das diversas outras partes da
Bíblia, Deus mesmo é descrito e age como se fosse homem. A Bíblia chega a esse
ponto para que o homem compreenda melhor o que Deus lhe quer dizer. Isto também
explica muitas dificuldades e aparentes contradições do texto bíblico.
1)
Disposição dos livros canônicos
A estrutura da Bíblia
A palavra Bíblia (Livro) entrou para as
línguas modernas por intermédio do francês, passando primeiro pelo latim biblia,
com origem no grego biblos. Originariamente era o nome que se dava à
casca de um papiro do século xi a.C. Por volta do século II d.C, os cristãos
usavam a palavra para designar seus escritos sagrados.
Os dois testamentos da Bíblia
A Bíblia compõe-se de duas partes principais: o
Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo Testamento foi escrito pela
comunidade judaica, e por ela preservado um milênio ou mais antes da era de
Jesus.
O Novo Testamento foi composto pelos discípulos
de Cristo ao longo do século I d.C.
A palavra testamento, que seria mais bem
traduzida por "aliança", é tradução de palavras hebraicas e gregas
que significam "pacto" ou "acordo" celebrado entre duas
partes ("aliança"). Portanto, no caso da Bíblia, temos o contrato
antigo, celebrado entre Deus e seu povo, os judeus, e o pacto novo, celebrado
entre Deus e os cristãos.
Estudiosos cristãos frisaram a unidade existente entre esses
dois testamentos da Bíblia sob o aspecto da Pessoa de Jesus Cristo, que
declarou ser o tema unificador da Bíblia.[1]
Agostinho dizia que o Novo Testamento acha-se velado
no Antigo Testamento, e o Antigo, revelado no Novo. Outros autores disseram o
mesmo em outras palavras: "O Novo Testamento está no Antigo Testamento
ocultado, e o Antigo, no Novo revelado". Assim, Cristo se esconde no
Antigo Testamento e é desvendado no Novo. Os crentes anteriores a Cristo
olhavam adiante com grande expectativa, ao passo que os crentes de nossos dias
vêem em Cristo a concretização dos planos de Deus.
Seções da Bíblia
A Bíblia divide-se
comumente em oito seções, quatro do Antigo testamento e quatro do Novo.
Livros do Antigo Testamento
|
|||
A lei
(Pentateuco) – 5 lvros
|
Poesia
– 5 livros
|
||
1. Gênesis
2. Êxodo
3. Levítico
4. Números
5. Deuteronômio
|
1. Jó
2. Salmos
3. Provérbios
4. Eclesiastes
5. O Cântico dos
Cânticos
|
||
Historia
– 12 livros
|
Profetas
– 17 livros
|
||
1. Josué
2. Juízes
3. Rute
4. 1Samuel
5. 2Samuel
6. 1Reis
7. 2Reis
8. 1Crônicas
9. 2Crônicas
10. Esdras
11. Neemias
12. Ester
|
A. Maiores
1. Isaías
2. Jeremias
3. Lamentações
4. Ezequiel
5. Daniel
|
B. Menores
1. Oséias
2. Joel
3. Amós
4. Obadias
5. Jonas
6. Miquéias
7. Naum
8. Habacuque
9. Sofonias
10. Ageu
11. Zacarias
12. Malaquias
|
|
Livros do Novo Testamento
|
||
Evangelhos
|
História
|
|
1. Mateus
2. Marcos
3. Lucas
4. João
|
1. Atos dos Apóstolos
|
|
Epístolas
|
||
1. Romanos
2. 1Coríntios
3. 2Coríntios
4. Gálatas
5. Efésios
6. Filipenses
7. Colossenses
8. 1Tessalonicenses
9. 2Tessalonicenses
10. 1Timóteo
11. 2Timóteo
|
12. Tito
13. Filemom
14. Hebreus
15. Tiago
16. 1Pedro
17. 2Pedro
18. 1João
19. 2João
20. 3João
21. Judas
|
|
Profecia
|
||
1.
Apocalipse
|
||
2)
Como foi Escrita a Bíblia
a)
História
I. OS LIVROS ANTIGOS
A Bíblia
é um livro antigo. Os livros antigos tinham a forma de rolos (Jr 36.2). Eram
feitos de papiro ou pergaminho. O papiro é uma planta aquática que cresce junto
a rios, lagos e banhados, no Oriente Próximo, cuja entre casca servia para
escrever. Essa planta existe ainda hoje no Sudão, na Galiléia Superior e no
vale de Sarom. As tiras extraídas do papiro eram coladas umas às outras até formarem
um rolo de qualquer extensão. Este material gráfico primitivo é mencionado
muitas vezes na Bíblia, exemplos: Êxodo 2.3; Jó 8.11; Isaías 18.2. Em certas
versões da Bíblia, o papiro é mencionado como junco; de fato, é um tipo
de junco de grandes proporções. De papiro, deriva-se a nossa palavra papel.
Seu uso na escrita vem de 3.000 a.C.
Pergaminho
é pele de animais, cortida e polida, utilizada na escrita. É material gráfico
melhor que o papiro. Seu uso é mais recente que o do papiro. Vem dos primórdios
da Era Cristã, apesar de já ser conhecido antes. É também mencionado na Bíblia,
como em 2 Timóteo 4.13.
Como vimos anteriormente, a Bíblia foi originalmente escrita
em forma de rolo, sendo cada livro um rolo. Assim, vemos, que, a princípio, os
livros sagrados não estavam unidos uns aos outros como os temos agora em nossas
Bíblias. O que tornou isso possível foi a invenção do papel no Século II (a.C),
pelos chineses, bem como a do prelo, de tipos móveis, inventada em 1450, pelo
alemão Gutemberg. Até então era tudo manuscrito pelos escribas de modo
laborioso, lento e oneroso. Quanto a este aspecto da difusão de sua Palavra,
Deus tem abençoado maravilhosamente, de modo que hoje milhões de exemplares
das Escrituras são impressos com rapidez e facilidade em muitos pontos do
globo. Também, graças aos progressos alcançados no campo das invenções e da
tecnologia, podemos hoje transportar com toda comodidade um exemplar da
Bíblia, coisa impossível nos tempos primitivos. Ainda hoje, devido aos ritos
tradicionais, os rolos sagrados das Escrituras hebraicas continuam em uso nas
sinagogas judaicas.
3) Inspiração
Uma definição de inspiração
Embora a palavra inspiração seja usada
apenas uma vez no Novo Testamento (2Tm 3.16) e outra no Antigo (Jó 32.8), o
processo pelo qual Deus transmite sua mensagem autorizada ao homem é apresentado
de muitas maneiras. Um exame das duas grandes passagens a respeito da
inspiração encontradas no Novo Testamento, poderá ajudar-nos a entender o que
significa a inspiração bíblica.
Descrição bíblica de Inspiração
Assim escreveu Paulo a Timóteo: "Toda
Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender,
para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16). Em outras palavras, o
texto sagrado do Antigo Testamento foi "soprado por Deus" (gr., theopneustos)
e, por isso, dotado da autoridade divina para o pensamento e para a vida do
crente. A passagem correlata de 1Coríntios 2.13 realça a mesma verdade. Disto
também falamos", escreveu Paulo, "não com palavras de sabedoria
humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas
espirituais com as espirituais." Quaisquer palavras ensinadas pelo
Espírito Santo são palavras divinamente inspiradas.
A segunda grande passagem do Novo Testamento a
respeito da inspiração da Bíblia está em 2Pedro 1.21. "Pois a profecia
nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens santos da parte de
Deus falaram movidos pelo Espírito Santo." Em outras palavras, os profetas
eram homens cujas mensagens não se originaram de seus próprios impulsos, mas
foram "sopradas pelo Espírito". Pela revelação, Deus falou aos
profetas de muitas maneiras (Hb 1.1): mediante anjos, visões, sonhos, vozes e
milagres. Inspiração é a forma pela qual Deus falou aos homens mediante os
profetas. Mais um sinal de que as palavras dos profetas não partiam deles
próprios, mas de Deus é o fato de eles sondarem seus próprios escritos a fim de
verificar "qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo, que
estava neles, indicava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos que a
Cristo haviam de vir, e sobre as glorias que os seguiriam" (l Pe 1.11).
Fazendo uma combinação das passagens que ensinam
sobre a inspiração divina, descobrimos que a Bíblia é inspirada no seguinte
sentido: homens movidos pelo Espírito, escreveram palavras sopradas por Deus,
as quais são a fonte de autoridade para a fé e para a prática cristã. Vamos a
seguir analisar com mais cuidado esses três elementos da inspiração.
Definição teológica de inspiração
Na única vez em que o Novo Testamento usa a
palavra inspiração, ela se aplica aos escritos, não aos escritores. A
Bíblia é que é inspirada, e não seus autores humanos. O adequado, então, é
dizer que: o produto é inspirado os produtores não. Os autores indubitavelmente
escreveram e falaram sobre muitas coisas, como, por exemplo, quando se
referiram a assuntos mundanos, pertinentes a esta vida, os quais não foram
divinamente inspirados. Todavia, visto que o Espírito Santo, conforme ensina
Pedro tomou posse dos homens que produziram os escritos inspirados, podemos,
por extensão, referir-nos à inspiração em sentido mais amplo. Tal sentido mais
amplo inclui o processo total por que alguns homens, movidos pelo
Espírito Santo, enunciaram e escreveram palavras emanadas da boca do Senhor; e,
por isso mesmo, palavras dotadas da autoridade divina. É um processo total de
inspiração que contém os três elementos essenciais: a causalidade divina, a
mediação profética e a autoridade escrita.
Causalidade
divina. Deus é a Fonte Primordial da inspiração da
Bíblia. O elemento divino estimulou o elemento humano. Primeiro Deus falou aos
profetas e, em seguida, aos homens, mediante esses profetas. Deus revelou-lhes
certas verdades da fé, e esses homens de Deus as registraram. O primeiro fator
fundamental da doutrina da inspiração bíblica, e o mais importante, é que Deus
é a fonte principal e a causa primeira da verdade bíblica. No entanto, não é
esse o único fator.
Mediação
profética. Os profetas que escreveram as Escrituras não eram
autômatos. Eram algo mais que meros secretários preparados para anotar o que se
lhes ditava. Escreveram segundo a intenção total do coração, segundo a
consciência que os movia no exercício normal de sua tarefa, com seus estilos
literários e seus vocabulários individuais. As personalidades dos profetas não
foram violentadas por uma intrusão sobrenatural. A Bíblia que eles produziram é
a Palavra de Deus, mas também é a palavra do homem. Deus usou personalidades
humanas para comunicar proposições divinas. Os profetas foram a causa imediata
dos textos escritos, mas Deus foi a causa principal.
Autoridade
escrita. O produto final da autoridade divina em operação
por meio dos profetas, como intermediários de Deus, é a autoridade escrita de
que se reveste a Bíblia. A Escritura "é divinamente inspirada e proveitosa
para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça". A
Bíblia é a última palavra no que concerne a assuntos doutrinários e éticos.
Todas as controvérsias teológicas e morais devem ser trazidas ao tribunal da
Palavra escrita de Deus. As Escrituras receberam sua autoridade do próprio
Deus, que falou mediante os profetas. No entanto, são os escritos proféticos e
não os escritores desses textos sagrados que possuem e retêm a resultante
autoridade divina. Todos os profetas morreram; os escritos proféticos prosseguem.
Então,
concluímos que: a definição adequada de inspiração precisa ter três fatores
fundamentais: Deus, o Causador original, os homens de Deus, que serviram de
instrumentos, e a autoridade escrita, ou Sagradas Escrituras, que são o produto
final.
Algumas distinções importantes
As várias teorias a respeito da inspiração
Ao longo da história, as teorias a respeito da
inspiração da Bíblia têm variado segundo as características essenciais de três
movimentos teológicos: a ortodoxia, o modernismo (liberal) e a neo-ortodoxia. Ainda que essas três
perspectivas não se limitem a um único período, suas manifestações primordiais
são características de três períodos sucessivos na história da igreja.
Na maior parte dessa história, prevaleceu a visão
ortodoxa, a saber: a Bíblia é a Palavra de Deus. Com o surgimento
do modernismo, muitas pessoas vieram a crer que a Bíblia meramente contém a
Palavra de Deus. Mais recentemente, sob a influência do existencialismo
contemporâneo, os teólogos neo-ortodoxos têm ensinado que a Bíblia torna-se a
Palavra de Deus quando a pessoa tem um encontro pessoal com Deus em suas
páginas.
4)
Cânon e Canonicidade
Segundo Dicionário
Bíblico Geraldo Matos, CPAD:
Cânon – do hb. Kannesh, vara de medir;
Gr. Kanón (Ez 40:3) – Significa
padrão, regra de procedimento, ritério, norma.
Cânon sagrado: Coleção de livros reconhecidos pela Igreja Cristã como
singularmente inspirados por Deus.
Canonicidade
- processo pelo qual um escrito se verifica se um escrito é
canônico ou não.
O Conceito ou teoria de canonicidade
envolve a idéia fundamental de que:
1) Uma deidade comunicou de alguma forma
uma mensagem ao homem ;
2) O homem registra acuradamente;
3) Esta mensagem é reconhecida pela
comunidade como divinamente inspirada e recebida como uma fé infalível que une
prática e autoridade;
4) É preservada para futuras gerações
porque Deus falou e o homem escreveu.
Antigo
Testamento I
A
TORÁ - PENTATEUCO – A LEI
INTRODUÇÃO
O
Antigo Testamento, ou Antiga Aliança, é o compêndio literário divino que relata
a base que anuncia desde a criação do mundo e da humanidade até as profecias
que apontam para a vinda do Messias.
O
A.T., é a sombra do N.T., ou seja, a Nova Aliança é respaldada pela Antiga
Aliança, onde serve como base para o entendimento dos ensinamentos de Cristo,
porém, algumas das doutrinas veterotestamentária, não se aplicam na Nova
Aliança, porque Cristo as recodificou, ou não foram mais citadas no N.T, o que
é verificado quando se compara o A.T. com o N.T.
5)
TORÁ – a Lei:
Principais
acontecimentos:
3.1)
GÊNESIS – Livro dos Começos – 50 Capítulos
Acontecimentos
|
Referência
|
Acontecimentos
|
Referência
|
- Criação;
|
Gn
1
|
- Abrão (Abraão)
|
Gn
12
|
- Queda do homem;
|
Gn
3
|
- Isaque
|
Gn
21
|
- Desenvolvimento da
Humanidade: Decedência de ADÃO
- Caim e Abel
|
Gn
4 e 5
|
- Jacó (Israel)
|
Gn
25:19 Gn 35
|
- Noé e o Dilúvio –
- 1ª. ALIANÇA
|
Gn
7 a 9
|
- José do Egito
|
Gn
37
|
- Origem dos povos:
- Torre de BABEL
|
Gn
11
|
-
A morte de José
|
Gn
50
|
Bibliografia
Vasholz, I. Robert – O Cânon do Antigo
Testamento na Igreja do Antigo Testamento. Centro Presbiteriano de
Pós-Graduação Andrew Jumper – 2007.
Groningen, Gerard Van, - Da Criação à
Consumação Volume 1.
Geisler e Nix, Norman L. e William
e. – Introdução Bíblica. Como a Bíblia
chegou até nós. Editora Vida. 1997.
Gilberto, Antônio – A Bíblia através
do Séculos. CPAD. 2004.
Assinar:
Postagens (Atom)